A Revolução dos Bichos é um livro de George Orwell, publicado em 1945, que conta a história de um grupo de animais que se rebelam contra os seus donos, humanos, e tomam o controle da fazenda onde vivem.
No início da história, os animais da fazenda vivem em condições degradantes, trabalhando muito e sendo maltratados pelos seus donos humanos. Então, um porco chamado Napoleão começa a liderar a revolução, inspirando os outros animais a lutarem por sua liberdade e igualdade.
Os animais conseguem expulsar os humanos da fazenda e estabelecer uma nova ordem, baseada na igualdade e no trabalho coletivo. Eles instituem um novo sistema de governo, com um lema "Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros".
No entanto, ao longo do tempo, os porcos, considerados os animais mais inteligentes, começam a assumir o controle e a se aproveitar da situação, tornando-se opressores e tirânicos, assim como os humanos que haviam sido derrubados. Eles passam a explorar os outros animais, tratando-os de forma injusta e exigindo trabalho excessivo.
A Revolução dos Bichos é uma sátira à Revolução Russa de 1917 e à forma como o comunismo foi implementado na União Soviética. Orwell usa a história dos animais da fazenda para criticar a corrupção e a opressão que ele viu no comunismo. A história é um alerta para as consequências de seguir ideologias e líderes cegamente, sem questionar as suas ações.
Em resumo, a Revolução dos Bichos é uma história sobre a luta por liberdade e igualdade, mas também sobre a queda dessas ideias diante da corrupção e da opressão. É uma obra importante que alerta para os perigos de seguir ideologias e líderes cegamente, e que nos incentiva a questionar o poder e o sistema em que vivemos.
Revista Galileu - Globo