A inflação é a taxa de aumento geral de preços de bens e serviços em uma economia. Ela pode ser medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ou pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).
De 2019 a 2022, o Brasil enfrentou uma inflação elevada. Em 2019, o INPC atingiu 4,31%, enquanto o IGP-M ficou em 4,28%. Em 2020, a inflação diminuiu ligeiramente, com o INPC a 4,52% e o IGP-M a 4,24%. No entanto, em 2021, houve um aumento significativo, com o INPC a 6,29% e o IGP-M a 6,22%.
Um dos principais fatores responsáveis pela inflação elevada foi o aumento dos preços dos combustíveis, devido à alta nos preços do petróleo no mercado internacional e à desvalorização do real frente ao dólar. Além disso, o aumento dos preços dos alimentos, especialmente dos produtos agrícolas, também contribuiu para a inflação.
Outro fator importante foi a política monetária adotada pelo Banco Central do Brasil. Em 2019, o Banco Central aumentou a taxa Selic, a taxa básica de juros, em um esforço para controlar a inflação. No entanto, isso teve um efeito negativo na economia, pois encareceu o crédito e desacelerou o crescimento do país.
Para enfrentar a inflação, o governo adotou medidas como a congelamento de preços de medicamentos e gás de cozinha, além de aumentar a oferta de produtos agrícolas e diminuir os impostos sobre alimentos. No entanto, essas medidas têm sido insuficientes para controlar a inflação a níveis mais baixos.
A inflação elevada tem um impacto negativo na economia do país, pois encarece os produtos e serviços, o que pode afetar o poder de compra da população. Além disso, a inflação alta pode desestimular o investimento, pois os investidores podem ficar inseguros sobre o retorno de seus investimentos devido à incerteza econômica.
Em resumo, a inflação elevada foi um problema persistente no Brasil de 2019 a 2022, devido a fatores como o aumento dos preços dos combustíveis e dos alimentos, bem como a política monetária adotada pelo Banco Central. Apesar
Folha - UOL