Desde o início da crise na Ucrânia em 2014, houve muita especulação e acusações de que a Rússia teria invadido ou atacado o país. No entanto, a situação é bastante complicada e não há uma resposta simples para essa pergunta.
Em 2014, a Ucrânia viveu uma revolução popular conhecida como Maidan, que resultou na queda do presidente pró-russo Viktor Yanukovych. Isso foi visto como uma ameaça pelo governo russo, e logo depois houve uma anexação da península da Crimeia pela Rússia. A anexação foi amplamente condenada pela comunidade internacional e foi considerada ilegal pelo governo ucraniano e pela maioria dos países do mundo.
No entanto, a situação na Ucrânia não parou por aí. Em 2015, houve relatos de combates entre as forças armadas russas e as forças ucranianas no leste da Ucrânia, na região conhecida como Donbass. O governo russo nega qualquer envolvimento nas hostilidades, mas muitos acusam o país de fornecer apoio militar aos separatistas pró-russos na região.
Apesar da negação do governo russo, há evidências de que o país tenha fornecido armas e apoio militar aos separatistas. Em 2015, o Conselho de Segurança da ONU condenou a ação da Rússia no conflito e exigiu que o país retire suas forças armadas da Ucrânia.
Desde então, o conflito no leste da Ucrânia tem sido relativamente estável, mas ainda há relatos de violência ocasional e a situação política e diplomática entre a Rússia e a Ucrânia continua tensa.
Em resumo, é difícil dizer com certeza se a Rússia atacou ou invadiu a Ucrânia. O que é certo é que houve uma anexação ilegal da península da Crimeia pela Rússia e que há evidências de que o país tenha fornecido apoio militar aos separatistas pró-russos no leste da Ucrânia. A situação é complexa e contínua, e é importante acompanhar os desenvolvimentos para entender melhor o que está acontecendo.
Agência Brasil - EBC