O direito ao voto é um dos principais pilares da democracia e é um direito fundamental garantido por muitas constituições ao redor do mundo. No Brasil, o voto é obrigatório para todos os cidadãos maiores de 18 anos e, por isso, o analfabeto também é obrigado a votar.
O analfabetismo, ou seja, a falta de alfabetização, ainda é um problema comum em muitos países, incluindo o Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020 havia aproximadamente 13 milhões de analfabetos no Brasil, o que representa cerca de 6% da população.
Mesmo sendo analfabeto, o cidadão brasileiro tem o dever de exercer o seu direito ao voto. Isso significa que ele deve comparecer a uma seção eleitoral durante o período de votação e escolher o candidato ou partido de sua preferência. No entanto, o analfabeto pode contar com a ajuda de um amigo ou familiar para ler as opções disponíveis e explicar os diferentes candidatos e suas propostas.
Além disso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oferece uma série de recursos para facilitar o exercício do voto pelos analfabetos. Por exemplo, é possível encontrar urnas eletrônicas adaptadas com áudio para que o analfabeto possa escolher o candidato ou partido de sua preferência sem precisar ler. Além disso, o TSE também oferece a possibilidade de votar por meio de procurador, ou seja, alguém que possa ler as opções de voto em nome do analfabeto.
É importante destacar que o voto é um direito e um dever cívico e que todos os cidadãos, incluindo os analfabetos, devem exercer esse direito de forma consciente e responsável. O voto é uma das principais formas de participação política e deve ser utilizado para influenciar positivamente as políticas públicas e a vida da sociedade.
Em resumo, o analfabeto é obrigado a votar no Brasil e tem direito a contar com recursos especiais para facilitar o exercício desse direito. É importante que todos os cidadãos, independentemente de seu nível de alfabetização, exerçam o seu direito ao voto de forma consciente e responsável.
Jornal Contábil