Sabinada e farroupilha fazem parte do contexto de rebeliões regenciais de contestação ao poder centralizador no brasil no século xix.

Guia do estudante história (2017) by Sandro Baldez - Issuu

A sabinada e a farroupilha são duas rebeliões regenciais ocorridas no Brasil durante o século XIX, ambas com o objetivo de contestar o poder centralizador exercido pelo governo da época.

A sabinada, também conhecida como Revolução de 1837, foi uma revolta liderada pelo coronel Antônio Vicente da Fontoura, mais conhecido como Antônio Vicente, e pelo coronel Manoel Gomes Archer, ambos do Rio Grande do Sul. A revolta teve início em janeiro de 1837 e foi motivada pelo descontentamento dos gaúchos com a política centralizadora adotada pelo governo, que visava aumentar o controle do governo sobre a região e diminuir o poder dos fazendeiros e líderes políticos locais.

A farroupilha, também conhecida como Guerra dos Farrapos, foi uma revolta ocorrida entre 1835 e 1845, também no Rio Grande do Sul. A revolta foi liderada por José Gomes de Souza e foi motivada pelo descontentamento dos gaúchos com a política centralizadora adotada pelo governo, assim como pela falta de reformas políticas e econômicas na região.

Ambas as rebeliões foram marcadas por lutas violentas e pelo uso de táticas guerrilheiras pelos insurgentes. Embora as duas revoltas tenham sido sufocadas pelo governo, elas marcaram um momento importante na história do Brasil, pois demonstraram o descontentamento dos habitantes da região com a política centralizadora adotada pelo governo e a vontade de lutar por mudanças políticas e econômicas na região.

A sabinada e a farroupilha são parte importante do contexto de rebeliões regenciais no Brasil, pois mostram a luta dos habitantes do Rio Grande do Sul pelo direito de participar da tomada de decisões políticas e pelo respeito às suas próprias tradições e costumes. Elas também são um símbolo da resistência e da determinação dos gaúchos em defender suas próprias ideias e valores, mesmo diante da opressão e da violência do poder centralizador.

QUESTÕES SOBRE O PERÍODO REGENCIAL II

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