A resistência armada é um tipo de luta política que consiste na utilização de métodos violentos para derrubar um regime opressor ou para defender uma causa política. Os grupos guerrilheiros são organizações militares que se utilizam da tática da guerrilha, ou seja, de lutas irregulares, para atingir seus objetivos.
A resistência armada pode ser usada como uma forma de luta política desde os tempos antigos, mas foi durante o século XX que ela ganhou maior importância e foi utilizada em vários contextos políticos diferentes.
Um dos primeiros exemplos de resistência armada foi a luta dos partisanos na Segunda Guerra Mundial, na qual grupos de civis se organizavam para lutar contra as forças nazistas e fascistas que ocupavam seus países. Outro exemplo famoso foi a luta dos Vietcongues durante a Guerra do Vietnã, em que os guerrilheiros se organizaram para lutar contra as forças militares americanas e derrubar o regime comunista no Vietnã do Norte.
Na América Latina, a resistência armada também foi utilizada em vários contextos diferentes. Em muitos países da região, os grupos guerrilheiros se organizaram para lutar contra regimes ditatoriais e opressores, como foi o caso da luta dos Sandinistas no Nicarágua e da luta dos Tupamaros no Uruguai.
Em outros casos, a resistência armada foi utilizada como uma forma de luta pelos direitos dos trabalhadores e pelo fim da pobreza extrema. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a luta dos camponeses armados no Peru, liderados pelo grupo Sendero Luminoso, e com a luta dos guerrilheiros da Colômbia, liderados pelas FARC.
Em todos esses casos, os grupos guerrilheiros se organizaram com o objetivo de lutar por uma causa justa e por mudanças políticas significativas em seus países. Embora a resistência armada possa ser uma forma eficaz de luta em alguns casos, ela também pode levar a violência e ao sofrimento de inocentes, e deve ser usada com cuidado e responsabilidade.
Gazeta do Povo